
Tornou-se parte fundamental do dia, muita informação em pouco tempo. Vontade de contar da vida, “abrir o coração” sem medo, pedir ajuda ou conselho. Sem esforço algum ela conseguia ser real com ele, sem fingir, sendo apenas o que era, nem mais, nem menos, e só.
Ela não entendia tamanha conexão, mas ainda não se focava nisso. O foco ainda era bege e sem graça.
Um convite para um almoço no dia seguinte, antes de uma prova de física às duas.
Era uma quinta qualquer, um dia qualquer e um nervosismo pré-prova-de-física qualquer.
Terminou a aula, ela temeu que ele pudesse ter se esquecido do que haviam combinado na noite anterior. Ela tinha medo de que as palavras não fluíssem ao vivo como fluíam no virtual. O som, não mais a leitura...
Ele não se esqueceu; eles foram até a padaria e compraram o sanduíche. Assentaram na escadaria de uma academia que ficava ao lado. O papo esteve agradável como sempre, e mesmo com uma timidez levemente disfarçada, ela soube como deixar fluir aquelas horas por ali.
Meiaram fones e telefones; música e um SMS que ela riu e não entendeu.
Com o fim do horário de almoço, não poderia ser diferente, mas ainda assim foi surpreendente, o rapaz teve a gentileza de levá-la até o local da prova.
Ela fez a prova com tanta calma que, até hoje não sabe como, fechou a prova de física.
Ei querida. Tudo bom? Hahaha, vi seu comentário em meu blog, e amei..Primeiro, muitíssimo obrigada!
ResponderExcluirSegundo, seu blog é ótimooo..O texto acima me prendeu por completo, e consegui me sentir ali, todas essas ânsias que nos causam as converas informais e instantâneas, e enfim, algumas dores também..Estás pelo caminho certo!
Beijoca!