domingo, 11 de julho de 2010

Eu, de novo

Há tempos que venho adiando combinar novas letras para postar. Não falta a vontade e nem o assunto, porém. Pelo contrário, ainda tenho muito o que falar com esse meu ponto de vista egoísta que só vê meu próprio umbigo e nada mais. Não reclame você que lê, pois a intenção aqui é falar de mim de tal forma que possa vir a te envolver. E admito ter ficado bastante satisfeita nesses dias para trás quando me divertia sã em meio de bêbados conhecidos que elogiaram minha humilde tentativa de escrever textos razoáveis.
O momento é de festas e bebidas. Diferente dos meus companheiros de idade, eu não curto nem um e nem outro. Mentira, retiro. Talvez eu goste de festas para comer salgados e doces gostosos e exóticos, sem esquecer da melhor parte: enquanto como, eu assento num canto e vejo os vexames dos ”bebuns” de plantão. É, tenho pensamento de gordinha e cabeça de idosa. Festas geralmente não tocam meu tipo de música, exceto por Lady Gaga, que vem sendo a única unanimidade atual no meu top 10. Então, não danço (quase nada).
Mas mesmo com meu pensamento de gordinha, meus gostos e hábitos idosos, meu mau humor quase constante, minha bundinha flácida e a forma como não gosto de tudo que meus contemporâneos amam – incluindo praia, sol, cerveja e axé-, meu namorado ainda diz que sou uma das mais fáceis de lidar. Agradeço e aprecio, claro.
E falando em namoro, digo que as coisas, surpreendentemente, têm estado divertidas. Continuamos com nossos momentos românticos em lugares estranhos como padarias, lanchonetes, livrarias e drogarias. Continuamos dependentes do telefone e ridiculamente babacas. Mas o que me espanta é a forma como isso ainda me diverte. Talvez sejam as partes menos românticas que tornam tudo menos monótono.
Os amassos no sofá da sala com o papai e a mamãe no quarto ao lado dão motivo para risadas; a forma como reservamos os melhores beijos para a despedida na porta de casa, para que possa ser um pouco mais quente, tendo certeza de que ninguém vai incomodar; o desejo absoluto que vem deixando meus neurônios de lado, ah, isso sim é resposta para diversão.
Contrabalanceando meus novos bons hábitos “de amor”, chega mais próximo de mim a responsabilidade do vestibular. Está pertinho, cada vez mais. Aguardo agora para repor as baterias nas férias e voltar para dar a alma aos livros.
Enquanto isso, persisto curtindo meus minutos com os amigos bêbados, com o namorado teimoso, com a família esquisita. Ninguém escapa, muito menos eu.

5 comentários:

  1. se esse texto é o espelho da sua vida, é muito lindo, tenho inveja – uma inveja boa é claro haha – de pessoas que escrevem feliz, acho que é tão mais gostoso escreve pra alguém, pra nós mesmos até, às vezes é bom mostrar pra nós mesmos quem é que manda aqui.
    obrigado pela visita, volte sempre que puder.
    beijos, muita luz pra você, pro seu namoro, pra sua família.

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  2. Eu nao me incluo nos seus conhecidos BÊbBADOS que elogiam o blog nao ne?? hahhaha

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  3. como não? claro que vc se inclui, zanon! haha

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  4. seus textos são muito bons, confesso que tenho uma personalidade semelhante.
    Os outros textos são só histórias inventadas, certo?

    www.aosprantosesorrisos.blogspot.com - dá uma olhada.

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